5 MOTIVOS PARA LER ASTRID PARKER NUNCA FALHA - REVIEW/RESENHA

 


Estava um pouco desconfiada de que seria possível se apegar a Astrid Parker, já que no livro anterior ela é meio que nossa vilã. E foi aí que me enganei, pois a continuação de Bright Falls superou todas as minhas expectativas e se tornou meu favorito, até então. 


1) Nova história, novos personagens e problemáticas

Ashley muda a história com as duas novas protagonistas. Astrid, toda sistemática e muito alinhada sempre, descobrindo pela primeira vez atração por uma mulher (bom, na verdade ela descobre muitas coisas sobre si! Mas isso fica em outro tópico), e Jordan Everwood, uma carpinteira que está emocionalmente e profissionalmente instável desde que se divorciou. A autora desenvolve e aprofunda a narrativa dessas duas personagens, que trazem questões e temas próprios, bem diferentes de Delilah Green. Por isso, mesmo sendo uma história parecida, a formação de um casal improvável, Astrid Parker tem muito fôlego para seguir com a própria narrativa, sem soar repetitivo.

2) Mais foco na narrativa

Enquanto que no primeiro livro, além da história de Delilah e Claire, temos várias coisas acontecendo, nesse romance existe um foco maior no casal em questão. É óbvio que em Delilah é essencial que o púbico se aproprie de quem são as personagens e as dinâmicas envolvidas, o que ajuda a desenvolver mais naturalmente a sequência.

3) Crise de identidade

O tema central desse livro é uma verdadeira crise de identidade de Astrid. Enquanto no primeiro livro ficamos a par de que ela é a queridinha da mãe, a que faz tudo certo, a que é bem sucedida, nesse aqui vamos entender realmente como Astrid se sente sobre isso. Após cancelar o casamento, Astrid ainda está enfrentado um momento ruim nos negócios. Mas tudo isso culmina em uma grande crise pessoal dessa mulher que parece ter vivido até então para agradar a mãe. 

4) Jordan Everwood é fascinante

Jordan é uma personagem complexa e cheia de facetas, que também está lidando com situações e traumas em sua vida pessoal.

5) Descobrir a própria sexualidade aos 30 anos?

É bem comum livros sobre adolescentes se descobrindo, mas bem raro ver mulheres na casa dos 30 passar por isso. Astrid tem duas melhores amigas bissexuais e uma irmã lésbica, então aceitação não é um problema, tirando a mãe péssima dela. Mesmo assim é interessante acompanhar essa jornada e todas as descobertas de Astrid, assim como ela abraça esse sentimento e cria possibilidades para materializar essa relação em sua vida.

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